O ‘Portugal no meu Pensamento’ e o ‘Baú da Leitura’ ou ainda os ‘Encontros com a Literatura’ são exemplos de projetos e atividades realizados no âmbito do ensino da língua portuguesa
As visitas de estudo a Portugal, o ‘Portugal no meu Pensamento’ e o ‘Baú da Leitura’ – que partem da colaboração entre docentes de diferentes escolas – ou ainda os ‘Encontros com a Literatura’ são exemplos de projetos e atividades realizados em Espanha e em Andorra no âmbito do ensino da língua portuguesa. “Desde o princípio, considerámos que o binómio língua e cultura são indissociáveis e temos desenvolvido vários projetos que confirmam que a consolidação das aprendizagens adquiridas se (re)afirma através da realização de atividades paralelas complementares que vão desde programas de incentivo à leitura passando pela realização de intercâmbios escolares, entre outros”, diz Filipa Soares.
A coordenadora defende que a realização de atividades ou projetos, “em particular no âmbito do fomento à leitura”, são um estímulo a mais para o desenvolvimento das diferentes competências dos alunos, tendo sempre em consideração o perfil do aluno, na escolha das ações. Outra preocupação é haver, sempre que possível, a participação da comunidade local – encarregados de educação, professores, alunos e/ou público em geral.
Filipa Soares dá como exemplos de atividadades dinamizadas e projetos desenvolvidos, dois que fomentam a colaboração entre escolas: o ‘Portugal no meu Pensamento’ e o ‘Baú da Leitura’, em que participam vários docentes da rede EPE e os respetivos alunos.
Outra atividade que a coordenadora considera importante diz respeito aos ‘Encontros com a Literatura’ e parte da premissa de que a literatura “desempenha um papel crucial no desenvolvimento da criança”. “Por este motivo gostamos sempre de citar o escritor António Mota, aquando da sua visita ao EPE Andorra, em que afirmou: “…escrever é imaginar…é fazer as coisas diferentes…”, em suma, “quem não lê, não escreve… se não se gostar de ler, nunca se vai ser escritor…”, recorda.
Filipa Soares sublinha a importância destas e de outras atividades que, ao longo dos anos, têm-lhe feito constatar “quão gratificantes” podem ser. “Não há nada mais importante que esse brilho no olhar dos alunos, e também dos pais, em que todos interagem e no fim ouvimos um aluno dizer, de forma espontânea, que continuar a estudar português”, assegura.
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